segunda-feira, 23 de maio de 2011

Física 1º ano- MUV- Professora Fernanda


MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO (MUV)
1. (UEL) Uma partícula parte do repouso e, em 5 segundos percorre 100 metros. Considerando o movimento retilíneo uniformemente variado, podemos afirmar que a aceleração da partícula é de:
a) 8,0 m/s2
b) 4,0 m/s2 
c) 20 m/s2 
d) 4,5 m/s2 
e) n.d.a.

2. (UFPR) Um carro transitando com velocidade de 15m/s, tem, seu freio acionado. A desaceleração produzida pelo freio é de 10 m/s2 . O carro pára após percorrer:
a) 15,5m
b) 13,35m
c) 12,15m
d) 11,25m
e) 10,50m

3. (ACFE-SC) A velocidade de um certo corpo em movimento retilíneo é dada pela expressão V= 10 - 2t, no SI. Calcule o espaço percorrido pelo corpo entre os instantes 2s e 3s.
a) 3m
b) 3m
c) 8m
d) 16m
e) 21m

4. (CEFET) Na decolagem, um certo avião partindo do repouso, percorre 500m em 10s. Considerando-se sua aceleração constante, a velocidade com que o avião levanta vôo é:
a) 100m/s
b) 200m/s
c) 125m/s
d) 50m/s
e) 144m/s

5. (UNESP) Um móvel descreve um movimento retilíneo obedecendo a função horária S=8 + 6t – t2 no SI. Esse movimento tem inversão de seu sentido no instante:
a) 8 s
b) 3s
c) 6s
d) 2s
e) 4/3s

6. (UNESP) No instante em que o sinal de trânsito autoriza a passagem, um caminhão de 24m de comprimento que estava parado começa atravessar uma ponte de 145m de comprimento, movendo-se com uma aceleração constante de 2m/s2. O tempo que o caminhão necessita para atravessar completamente a ponte é:
a) 12s
b) 145s
c) 13s
d) 169s
e) 14s
 7. (FUVEST) Um veículo parte do repouso em movimento retilíneo e acelera com aceleração escalar constante e igual a 2,0 m/s2. Pode-se dizer que sua velocidade escalar e a distância percorrida após 3,0 segundos, valem, respectivamente:  
      a) 6,0 m/s e 9,0m;
      b) 6,0m/s e 18m;
      c) 3,0 m/s e 12m;
      d) 12 m/s e 35m;
      e) 2,0 m/s e 12 m    
8.  (UNIP) Na figura representamos a coordenada de posição x, em função do tempo, para um móvel que se desloca ao longo do eixo Ox. 

Os trechos AB e CD são arcos de parábola com eixos de simetria paralelos ao eixo das posições. No intervalo de tempo em que o móvel se aproxima de origem dos espaços o seu movimento é: 
      a) uniforme e progressivo;
      b) retrógrado e acelerado;
      c) retrógrado e retardado;
      d) progressivo, retardado e uniformemente variado;
      e) progressivo, acelerado e uniformemente.    

terça-feira, 17 de maio de 2011

AULA DIRIGIDA PARA O 3° ANO


DOIS IRMÃOS E A BOA COLHEITA


Dois rapazes moravam na mesma fazenda quando o pai morreu. O que era solteiro ficou morando na casa em que o pai morava. O casado morava na casa ao lado. Eles tinham uma plantação imensa de arroz e um celeiro em comum, e combinaram de trabalhar juntos e dividir tudo. Colheram dezenas de sacos de arroz, metade para um e metade para o outro, e assim fizeram dois celeiros. Fizeram uma boa colheita, estavam com os depósitos cheios. No final da tarde, o irmão solteiro começou a pensar que aquela divisão não estava certa. Pensava: “Eu sou solteiro e meu irmão é casado, tem mulher e filhos. Ele precisa de mais arroz do que eu, pois sou sozinho.” À noite, ele se levantou, foi ao celeiro dele, pegou um saco de arroz, escondido, e colocou no celeiro do irmão.
O irmão acordou na manhã seguinte e começou a pensar: “Essa divisão não está justa, pois sou casado, tenho minha mulher e meus filhos. E eles vão crescer e poderão me ajudar. Mas meu irmão, coitado, ele é sozinho. E se ele não casar, não vai ter ninguém por ele. O certo é ele ganhar uma parte a mais que eu.” Levantou, foi ao seu celeiro, pegou um saco de arroz e colocou no celeiro do irmão. E assim foram vivendo: a cada colheita, um levava uma parte a mais para o outro. Só não entendiam como é que sempre ficava a mesma quantidade para cada um.
Uma bela noite, o relógio biológico se confundiu e os dois se levantaram na mesma hora e se encontraram no meio do caminho. Um olhou para o outro, colocaram o arroz no chão, se abraçaram e choraram. A partir daquele dia, fizeram um único celeiro.
ESTUDO DO TEXTO:
1.Qual a mensagem principal do texto?
2.É comum a atitude tomada pelos personagens, nos tempos atuais?
3.Qual a justificativa dada pelos irmãos para aumentar a parte do outro?
4.Classifique as orações sublinhadas no texto.
5. Indique a ideia das orações  em negrito:
a.Dois rapazes moravam na mesma fazenda quando o pai morreu.
b.Essa divisão não está justa, pois sou casado, tenho minha mulher e meus filhos.
c.Os rapazes eram pessoas que temiam a Deus.
d. Quem ajuda ao irmão triunfa porque   tem um coração generoso.
6. Transforme as ideias da narração acima  e constua uma dissertação.
                         
Bom trabalho.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

PROFESSORA HELAINE ( FIGURAS DE LINGUAGEM)

Figuras de Linguagem

Figuras de linguagem – Professora: Helaine Azevedo Bravos

01. (VUNESP) No trecho: "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo", a figura de linguagem presente é chamada:

a) metáfora
b) hipérbole
c) hipérbato
d) anáfora
e) antítese

02. (PUC - SP) Nos trechos: "O pavão é um arco-íris de plumas" e "...de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira..." enquanto procedimento estilístico, temos, respectivamente:

a) metáfora e polissíndeto;
b) comparação e repetição;
c) metonímia e aliteração;
d) hipérbole e metáfora;
e) anáfora e metáfora.

03. (PUC - SP) Nos trechos: "...nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do major" e "...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja" encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:

a) prosopopéia e hipérbole;
b) hipérbole e metonímia;
c) perífrase e hipérbole;
d) metonímia e eufemismo;
e) metonímia e prosopopéia.
04. (VUNESP) Na frase: "O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô", encontramos a
figura de linguagem chamada:

a) silepse de pessoa
b) elipse
c) anacoluto
d) hipérbole
e) silepse de número

05. (ITA) Em qual das opções há erro de identificação das figuras?

a) "Um dia hei de ir embora / Adormecer no derradeiro sono." (eufemismo)
b) "A neblina, roçando o chão, cicia, em prece. (prosopopéia)
c) Já não são tão freqüentes os passeios noturnos na violenta Rio de Janeiro. (silepse de número)
d) "E fria, fluente, frouxa claridade / Flutua..." (aliteração)
e) "Oh sonora audição colorida do aroma." (sinestesia)

06. (UM - SP) Indique a alternativa em que haja uma concordância realizada por silepse:

a) Os irmãos de Teresa, os pais de Júlio e nós, habitantes desta pacata região, precisaremos de muita força para sobreviver.
b) Poderão existir inúmeros problemas conosco devido às opiniões dadas neste relatório.
c) Os adultos somos bem mais prudentes que os jovens no combate às dificuldades.
d) Dar-lhe-emos novas oportunidades de trabalho para que você obtenha resultados mais satisfatórios.
e) Haveremos de conseguir os medicamentos necessários para a cura desse vírus insubordinável a qualquer tratamento.

07. (FEI) Assinalar a alternativa correta, correspondente à figuras de linguagem, presentes nos fragmentos abaixo:

I. "Não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste."

II. "A moral legisla para o homem; o direito para o cidadão."

III. "A maioria concordava nos pontos essenciais; nos pormenores porém, discordavam."

IV. "Isaac a vinte passos, divisando o vulto de um, pára, ergues a mão em viseira, firma os olhos."

a) anacoluto, hipérbato, hipálage, pleonasmo;
b) hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto;
c) anáfora, polissíndeto, elipse, hipérbato;
d) pleonasmo, anacoluto, catacrese, eufemismo;
e) hipálage, silepse, polissíndeto, zeugma.

08. (FEBA - SP) Assinale a alternativa em que ocorre aliteração:

a) "Água de fonte .......... água de oceano ............. água de pranto. (Manuel Bandeira)
b) "A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia." (Chico Buarque)
c) "Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então." (Clarice Lispector)
d) "Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor." (Mário Quintana)
e) N.d.a.

09. (CESGRANRIO) Na frase "O fio da idéia cresceu, engrossou e partiu-se" ocorre processo de gradação. Não há gradação em:

a) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou.
b) O avião decolou, ganhou altura e caiu.
c) O balão inflou, começou a subir e apagou.
d) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.
e) João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.

10. (FATEC) "Seus óculos eram imperiosos." Assinale a alternativa em que aparece a mesma figura de linguagem que há na frase acima:

a) "As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes."
b) "Nasci na sala do 3° ano."
c) "O bonde passa cheio de pernas."
d) "O meu amor, paralisado, pula."
e) "Não serei o poeta de um mundo caduco."

quarta-feira, 11 de maio de 2011

CULTURA MUÇULMANA - PROFESSORA ILVANA

CULTURA MUÇULMANA
       Um dos pilares da cultura muçulmana foi o ensino. O ensino das crianças poderia fazer-se em casa sob a supervisão de um mestre ou então nas escolas públicas. Era nesta fase que se aprendia a ler, a escrever e a recitar o Corão. A continuidade dos estudos dependia de fatores econômicos: o jovem mais abastado podia estudar em casa com os mestres; os restantes participavam nos cursos que decorriam nas mesquitas. Era nesta altura que se instruíam com disciplinas essencialmente vocacionadas para a religião, a filosofia, o direito e a língua. Naturalmente que o peso recaía sobre as matérias de índole religiosa. O ensino assim estruturado era coadjuvado com a existência de bibliotecas, que assumiam uma especial magnitude nas cidades e vilas mais importantes.
      Depreende-se, imediatamente, que a cultura muçulmana assentava essencialmente numa forte componente religiosa cuja pedra de toque era a mensagem presente no Corão. O apego ao islamismo e o trabalho constante de leitura e interpretação do livro sagrado permitiram uma maior amplitude na análise filosófica e teológica. A conjugação com as constantes deslocações através de um vasto território, efetuadas por comerciantes e viajantes, provocou uma difusão e uma partilha do pensamento, da arte e das técnicas. Paralelamente ao ensino ministrado nas escolas, às discussões públicas sobre os mais variados assuntos e à transmissão de experiências através de contatos, também a corte desempenhou um papel importantíssimo na difusão do saber, pois albergava no seu seio um sem-número de sábios e artistas que, apoiados pelo soberano, difundiam um saber de elite.
        A herança de testemunhos arquitetônicos permite avaliar a organização do culto através da proliferação de mesquitas que, variando no tamanho, se implantaram em todas as cidades e vilas de certa importância. Abriam-se em franco diálogo com o exterior e com a vida urbana, e tinham uma implantação privilegiada no centro da cidade. A par destas construções de maior importância, existiam também pequenas "mesquitas" que seguiam o modelo das maiores como, por exemplo, a de Córdova ou a de Sevilha. As mesquitas compunham-se essencialmente de um espaço quadrangular - a sala de colunas com o indispensável mihrab, direcionador do edifício e do crente para Meca, o pátio, o chafariz para as abluções rituais e um pequeno minarete, que se elevava em altura e ganhava importância nas mesquitas maiores, onde o muezzim chamava os crentes ao culto.
       Para além das diferenças relativamente à disposição e estrutura dos edifícios em comparação com os edifícios cristãos, há também uma demarcação e uma diferença nítida na abordagem dos cultos, nomeadamente no culto da morte. Os mortos eram enterrados fora do perímetro das cidades, envoltos num sudário, sem qualquer despojo, diretamente em contacto com a terra e numa posição de decúbito lateral, com o rosto voltado para Meca. Trata-se de um ritual completamente distinto do ritual cristão.
        Apesar de professarem outro tipo de religião, os Muçulmanos toleravam o culto cristão. Ainda assim, há relatos de martírios e perseguições levados a cabo contra os cristãos, datando do século IX. Mantiveram a organização eclesiástica cristã com a conservação das dioceses e das paróquias, bem patente pela vigência de antigos oragos. Não se abandonaram cultos que já vinham de épocas anteriores, como é o caso da peregrinação de homenagem às relíquias de S. Vicente. Os muçulmanos também conviviam e toleravam os seguidores de outras religiões, já que nas suas cidades também viviam judeus, protegidos pelos próprios muçulmanos, com quem partilham os locais e rotas de comércio. Segundo Cláudio Torres, a implantação do islamismo foi lenta e gradual e não uma imposição religiosa rápida à custa de razias e massacres perpetrados pelos exércitos árabes, sírios e berberes. Só nos finais do século X a comunidade muçulmana se tornou numericamente expressiva.
        Perante este quadro desenvolveu-se a teologia e a filosofia. Alguns dos mais célebres teólogos muçulmanos viveram no território português.    Podem-se apontar, entre estes, os teólogos Ibrahim ibn Harun al-Zahid e Abu 'Amr ibn 'Abd al-Barr de origem cordovesa, este último implantado em Lisboa nos séculos X e XI e Yahya ibn Ahmad ibn Wuhaibi, sevilhano, do século XI, responsável pela escola corânica em Silves. Naturalmente que também no território andaluz há teólogos originários do ocidente da Península, nomeadamente em Sevilha, como são os casos de Abu 'Abd 'Allah ibn Zaid al-Yaburi, originário de Évora, e do poeta e teólogo Abu-I Walid al-Baji, de Beja, que desempenhou uma atividade importante de combate à heresia zahirista em Maiorca. Entre os filósofos destaca-se a figura de Abu Muhammad 'Abd Allah ibn Muhammad ibn al-Sid al-Batalyawsi, da segunda metade do século XI, originário de Silves, que elaborou o Livro dos Círculos, obra de carácter filosófico e teológico.
       Estes homens eram portadores de um extenso saber distribuído por várias áreas como a teologia, a gramática, a história, a filosofia e o direito, e não era raro que uma só pessoa congregasse os diferentes saberes. A poesia, extremamente elaborada e muito original, teve um destaque muito importante no panorama literário do Ocidente, cujos polos principais foram Silves, Évora, Santarém e Lisboa. Além da poesia, os Muçulmanos mostravam também grande aptidão para a música, conforme transparece da terminologia ligada a instrumentos musicais que chegou aos nossos dias.
      No que diz respeito aos costumes, a crítica feita pelos teólogos e ascéticos deixa-nos a sensação de uma grande liberdade e de um grande contraste com as regras de conduta dos cristãos, por exemplo, em relação à liberdade sexual.
     Relativamente às manifestações artísticas, o ocidente peninsular não é muito fértil. Face à região da Andaluzia e mais precisamente a Córdova, o ocidente peninsular constituiu um território sem importância excessiva, permanecendo uma mera província marginal às grandes realizações artísticas que iam ocorrendo. Esta escassez de edifícios e objetos agravou-se com a ação substituidora levada a cabo pelos cristãos, destruindo intencionalmente a maior parte dos testemunhos da presença islâmica no nosso território.     Destes testemunhos subsistem em maior quantidade capitéis, que atestam o valor escultórico da arte islâmica.
Ilustrativa deste facto é a constatação e implantação de mesquitas em todas as cidades e vilas importantes e que, posteriormente, foram transformadas em igrejas ou, no caso das mesquitas maiores, convertidas em catedrais, como aconteceu em Coimbra, Lisboa, Évora e Silves. Transformava-se o quadrado da área da mesquita numa planta de cruz latina, acrescentando ou retirando materiais, adaptava-se o mihrab, o minarete transformava-se em torre sineira, destruíam-se as decorações árabes, adaptava-se tudo, o que implicava por vezes elevadas despesas. Na sequência de todas as adaptações, que a foram descaracterizando, tornou-se difícil muitas vezes a perceção daquilo que fazia parte da antiga mesquita. Em Portugal, o único caso em que se identifica imediatamente o espaço do edifício muçulmano é a igreja matriz de Mértola. Aqui foram conservadas a planta quadrada, as colunas, as portas com os arcos em ferradura e o mihrab.

O Islão é muito mais que uma religião: suplementa os princípios de uma vida social ou política. O casamento muçulmano pode acontecer de diversas maneiras, dependendo da cultura e da região onde este é celebrado. As mulheres muçulmanas não podem casar fora da sua religião, embora os homens muçulmanos o possam fazer. 

O casamento muçulmano

Tradições

Entre muçulmanos, é a família do noivo que procura uma noiva que considere adequada ao noivo.
Um casamento muçulmano é uma espécie de contrato entre o homem e a mulher e o seu guardião. Este contrato implica o pagamento de um valor, valor esse acordado pelas duas partes e pago pelo noivo na altura em que o contrato é feito. Este pagamento pode nem sempre ocorrer, caso as duas partes o decidam eliminar.
A noiva nem sempre está presente quando o contrato é feito, embora o seu pai ou guardião esteja presente. Caso a noiva não esteja presente, duas testemunhas perguntam à noiva se dá ao seu representante poderes para celebrar o contracto e se concorda com a quantia paga.
A oferta do casamento é feita pelo pai da noiva, ou pelo seu guardião. Segue-se uma aceitação feita pelo noivo, na presença de duas testemunhas muçulmanas. A noiva tem direito a receber a quantia referente ao contrato e fazer dela o que bem entender. O valor recebido poderá ser em dinheiro ou em géneros, e deverá ser especificada antes do noivo a dar à noiva.

Cerimónia de noivado - Mangni

O Mangni ou a cerimónia de noivado implica a troca de anéis. O traje da noiva para esta festa é oferecido pela família do noivo. O período de noivado dura cerca de três meses, e caso os noivos não se casem ao fim deste período, o contrato de casamento deverá ser renovado. Durante o noivado, a noiva só poderá estar na presença do seu noivo caso o seu pai ou irmão também estejam presentes.

Data

O calendário muçulmano ocorre segundo o ciclo lunar, por isso não há datas fixas para casamentos. Pode-se também casar a qualquer hora do dia. No entanto é proibido casar nos dias de Eid, que ocorrem depois do Ramadão, e do de Pilgrimage; também não pode acontecer um casamento no dia de Ashura que calha no nono ou décimo dia do primeiro mês do Islão.

Logo que se decida o dia do casamento, fala-se com o Íman da mosquita, devendo de seguida o noivo preparar o presente para a noiva, pois este é uma parte muito importante da cerimónia do casamento.

Celebrar

Qualquer homem que perceba as tradições do Islão poderá celebrar a cerimónia de casamento muçulmana, embora a mosquita tenha um oficial de serviço que usualmente o faz.

Convidados

Num casamento muçulmano podem comparecer convidados de todas as religiões. Embora os convidados devam ter em conta que não devem usar trajes decotados, ou reveladores do corpo.

A cerimónia - Manjha

A cerimónia do casamento implica que a noiva seja previamente envolvida numa massagem feita com uma pasta à base de açafrão. Isto acontece na casa da noiva, um a dois dias antes do casamento. A pasta é feita à base de açafrão, sândalo e óleo de jasmim, providenciado pela família do noivo. A noiva também é “tatuada” com henna.

Só as mulheres solteiras podem aplicar henna à noiva. As tatuagens henna
são aplicadas nas suas mãos e pés. Depois desta cerimónia a noiva não sai de casa até ao dia do casamento. No dia do seu casamento, é-lhe oferecido o traje de casamento pela família do noivo. Ao noivo também é colocado um símbolo sob a forma de um sinal.

A procissão do noivo

No dia do casamento, é comum fazer-se uma procissão de amigos e familiares que acompanham o noivo de sua casa até ao local do casamento, embora o noivo possa ir de carro.

A chegada do noivo e dos convidados

A chegada do noivo ao local da cerimónia, é acompanhada por tambores e pelo som de mais alguns instrumentos musicais tradicionais. Na sua chegada, o noivo e o irmão da noiva trocam um copo de sherbet (uma bebida adocicada) e de dinheiro. As irmãs da noiva dão as boas-vindas aos convidados tocando-lhes com uma espécie de bastão decorado com flores.

A cerimónia do casamento - Nikah

Se não existir nenhuma área coberta especial, é erguida uma tenda para celebrar o casamento. Em algumas cerimónias muçulmanas, especialmente naquelas mais tradicionais, os homens e as mulheres sentam-se em locais distintos da cerimónia.
Antes de ser lida uma peça seleccionada do Corão, na presença de duas testemunhas muçulmanas, o sacerdote pergunta à noiva se esta está satisfeita com o acordo e se ela concorda em casar com o noivo. Ao noivo é feita a mesma questão.
As duas partes ouvem um sermão relativo ao casamento, feito por um oficial muçulmano. Não existem especificações especiais, a cerimónia do casamento depende muito de quem a celebra. Alguns sacerdotes recitam o primeiro capítulo do Corão, e fazem a bênção.
O casamento é registado. É assinado primeiro pelo noivo e por duas testemunhas. A noiva assina de seguida. Os documentos do casamento são preenchidos na mesquita. O noivo é levado para o lado das mulheres. Ele oferece dinheiro e presentes às irmãs da noiva. O noivo recebe a bênção das mulheres mais velhas da família e cumprimenta-as.
Pode-se atirar confetis à noiva, só que é mais tradicional atirar moedas, pois este gesto é mais antigo.
Segue-se um jantar, que é servido separadamente a mulheres e a homens. A família do noivo festeja à parte.

Depois da primeira refeição, o noivo e a noiva sentam-se juntos e um grande lenço é usado para cobrir as suas cabeças enquanto o sacerdote e os noivos fazem algumas orações. O Corão é mantido entre eles e é-lhes permitido ver-se um ao outro através do reflexo de espelhos. Diversos doces e frutos secos, são servidos aos convidados.

Primeira noite

O noivo passa a noite na casa da noiva, num quarto separado desta, junto com um irmão mais velho da noiva. Na manhã seguinte é-lhe dado roupas, dinheiro e presentes pelos pais da noiva. Na tarde seguinte, os seus familiares acompanham os noivos à sua casa.

A cerimónia Rukhsat

Na casa dos noivos, a saída do pai da noiva é feita com o pai da noiva a entregar a mão da sua filha ao noivo e pedindo-lhe para a proteger para sempre. Dão-se as despedidas finais.
Outra tradição que pode acontecer, é quando a noiva entra na sua nova casa, a sua sogra segura o Corão sobre a noiva e sobre o noivo. Quatro dias depois do casamento a noiva é levada para a casa dos seus pais. A recepção do casamento acontece quando o noivo leva a noiva e a sua família de volta para uma recepção dada pela sua família. É aqui que as duas famílias se tornam numa só.

Presentes

Os presentes são trocados entre a família do noivo e da noiva antes e depois do casamento.

Trajes

Num casamento muçulmano o vermelho cereja é a cor de eleição para o vestido da noiva. A noiva é adornada com flores e jóias. Cobrir a cabeça com um véu é sinal de respeito. O comprimento do véu pode variar, não cobre só a cabeça mas também os ombros, indo quase até à linha da cintura.
O preparar da noiva pode durar dias, sendo a noiva “embrulhada ”pelo vestido. O vestido usado com o véu é colocado numa ponta na cintura da noiva, e enrolado à volta do corpo caindo a ponta final sobre o ombro. Este vestido é usualmente feito de seda e adornado com um belo padrão. O centro do véu é usado para cobrir a cabeça e as suas pontas são colocadas por debaixo dos braços e metidas no restante vestido.
O noivo pode usar um fato de seda brocada e um turbante como fato de casamento.
A noiva Árabe usa um tradicional vestido branco e véu tal como num casamento cristão, embora os seus pés e mão sejam cobertos com henna. O noivo usa uma roupa simples tradicional ou um fato ocidental, ou mesmo uma combinação dos dois.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES
1. Leia o texto e relate sobre  o ensino na cultura muçulmana.
2. Escreva de forma sucinta as etapas do casamento muçulmano.
3. Explique como acontece o casamento no mundo ocidental na religião católica ou em outra.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sociologia 2º ano - Profª Ilvana "As Instituições Sociais".

1) O que é Instituição Social?
  • São estruturas sociais estáveis ( ou formas de organização) baseadas em regras e procedimentos padronizados, socialmente reconhecidos, aceitos, sancionados e seguidos pela sociedade.
  • São grupos estáveis e de existência duradoura.
  • Ex: família, Igreja,. Escola ou Empresa.
  • Subsistem graças à existência de regras e procedimentos padronizados, cujo objetivo fundamental é manter a coesão interna do grupo e satisfazer certas necessidades da sociedade da qual ela faz parte.
  • Instituição é toda forma ou estrutura social instituída, constituída e sedimentada na sociedade. São os modos de pensar, de sentir e de agir que a pessoa ao nascer, já encontra estabelecidos e cuja mudança se faz lentamente, muitas vezes com dificuldades.
  • São formadas para atender as necessidades sociais de uma sociedade. Elas servem de instrumento de regulação e controle das atividades dos membros dessa sociedade.
  • Dois aspectos devem ser levados em conta: as diferenças entre grupo e instituição e a interdependência entre as instituições.
2) Grupo Social e Instituição Social
  • São duas realidades distintas, um depende do outro.
  • Os grupos sociais são reuniões de indivíduos com objetivos comuns, envolvidos num processo de interação mais ou menos contínuo.
  • As Instituições Sociais se referem a regras e procedimentos que se aplicam a diversos grupos.
  • Ex: o pai, a mãe e os filhos formam um grupo primário; as regras e os procedimentos que regulamentam essa relação fazem parte da instituição familiar; os membros de uma empresa constituem um grupo formado por acionistas, administradores, prestadores de serviço e empregados. As relações entre essas pessoas são reguladas por leis, regras e padrões que objetivam fazer a empresa funcionar e dar lucro aos proprietários.
3 ) Interdependência entre as instituições
  • Com a libertação dos escravos, as instituições econômicas do país sofreram profundas transformações: deixou de haver trabalho escravo e passou a receber salário.
  • Como resultado, as instituições familiar, religiosa e educacional foram igualmente afetadas por essa mudança institucional e tiveram de reorganizar seu sistema de status, seus padrões de comportamento e suas normas jurídicas em relação aos ex-escravos.
  • Uma instituição não existe isolada das outras. Há uma relação de interdependência, de tal forma que qualquer alteração em determinada instituição pode acarretar mudanças maiores ou menores nas outras.
4) Principais tipos de instituição
  • Família, o Estado, as instituições educacionais, a igreja e as instituições econômicas.
  • 1 – A família
  • Cada família tem suas próprias normas de comportamento e controle. Em cad grupo familiar, seus integrantes se reconhecem biológica e culturalmente, porque cada família tem uma cultura particular. Grupo primário de forte influência na formação do indivíduo, a família é o primeiro corpo social no qual os indivíduos convivem.
  • É um tipo de agrupamento social cuja estrutura varia em alguns aspectos no tempo e no espaço. Essa variação pode se referir ao número e à forma do casamento, ao tipo de família e aos papéis familiares.
  • Número de casamentos: família monogâmica ( é aquela em que cada marido e cada mulher têm apenas um cônjuge, quer essa relação seja estabelecida por uma aliança indissolúvel ( até a morte ), quer se admita o divórcio ( como é o caso da nossa sociedade ). A lei brasileira permite um novo casamento após o término do casamento anterior.
  • A família poligâmica é aquela em que cada esposo pode ter dois ou mais cônjuges. Ao casamento de uma mulher com dois ou mais homens dá-se o nome de poliandria. Esse tipo de família existe entre as tribos do Tibete e entre os esquimós. O casamento de um homem com várias mulheres chama-se poliginia. Exemplo : tribos africanas, mórmons e entre os povos que seguem a religião muçulmana.
  • Formas de casamento: Endogamia e Exogamia.
  • Endogamia: casamento permitido dentro do mesmo grupo, da mesma tribo. Exemplo: sociedades primitivas, sistema de castas na Índia e algumas famílias do Nordeste brasileiro.
  • Exogamia: união com alguém de fora do grupo, religião, raça ou classe social diferente. Exemplo: sociedades modernas.
  • Tipos básicos de família: conjugal ou nuclear ( grupo que reúne o marido, a mulher e os filhos ) e a família consangüínea ou extensa ( reúne além do casal e os filhos, outros parentes, como avós, netos, genros, noras, primos e sobrinhos ).
  • Principais funções da família : sexual e reprodutiva ( garante a satisfação dos impulsos sexuais dos cônjuges e perpetua a espécie humana com o nascimento dos filhos ) , econômica ( aquela que assegura os meios de subsistência e bem estar de seus membros ), educacional ( responsável pela transmissão à criança dos valores e padrões culturais da sociedade; ao cumprir essa função a família se torna o primeiro agente de socialização do indivíduo ).
  • A sociedade pós-industrial criou um novo modelo de família onde o chefe de família já não é mais o pai, e a mãe deixou de ser a rainha do lar. A participação do pai nas tarefas domésticas cresceu muito.
  • Os índices de divórcio cresceram acentuadamente no Brasil quanto nos países mais desenvolvidos, assim como o número de filhos de mães solteiras.
  • A função nuclear reprodutiva da família está igualmente ameaçada: a fertilidade caiu tão drasticamente na Itália, Espanha e Alemanha.
  • Produto do divórcio, do abandono, da viuvez e da competitividade, a nova família é monoparental: em muitos casos, os filhos moram só com o pai ou só com a mãe, quase nunca com os dois juntos.
  • O novo Código Civil brasileiro que entrou em vigor a partir de 10 de janeiro de 2002, sofreu alterações em decorrência de mudanças sociais que estão relacionadas com o tipo de vida característico da sociedade industrial:
    1. “ família legítima”( formada pelo casamento oficial ) foi mudada para “ família “ que designa agora o grupo familiar formado tanto pelo casamento civil ou religioso quanto pelas uniões livres entre os casais. O objetivo do casamento deixa de ser apenas a constituição de um lar, com muitos filhos, de preferência, e passa a ser o estabelecimento de uma comunhão de vida entre os cônjuges.
    2. Substituição do “pátrio poder “, que dava amplos poderes ao chefe da família ( o pai ), pelo poder familiar, passa para os dois integrantes do casal que têm os mesmos direitos em todas as decisões.
    3. No caso de separação do casal, a guarda dos filhos não cabe mais exclusivamente à mãe, mas ao cônjuge que estiver em melhores condições sociais, econômicas e morais de educá-los. Aboliu o direito do marido de anular o casamento caso a noiva não fosse virgem. Todas essas mudanças estão dando cunho legal às transformações que estão ocorrendo na sociedade brasileira, na qual a mulher vem assumindo um papel destacado na estrutura familiar.
  • A Igreja: a religião continua sendo uma das principais instituições a influir no comportamento humano. Cada povo tem nas crenças religiosas um fator de estabilidade social e de obediência às normas sociais da sociedade.
  • Para a antropóloga Ruth Benedict, a religião é uma instituição sem paralelo: enquanto a origem de todas as outras instituições pode ser encontrada nas necessidades físicas do homem, a religião não corresponde a nenhuma necessidade material específica.
  • As várias religiões no mundo têm procurado conciliar suas doutrinas com o conhecimento científico.
  • Fatores que levam as diferentes seitas religiosas à um crescimento significativo: instabilidade social, dificuldades econômicas, crescimento demográfico, miséria e insegurança. Essas incertezas acentuam as crises existenciais dos seres humanos, que se voltam para a religião, na tentativa de encontrar uma saída para seu desamparo e sua angústia.
  • As grandes religiões buscam nos livros sagrados princípios de convivência na sociedade do futuro, no lugar das ideologias e utopias seculares de igualdade e fraternidade.
  • O próximo milênio vai exigir da Igreja um novo estilo de liderança para lidar com pessoas mais instruídas, menos acostumadas a obedecer sem fazer perguntas e que têm uma maior liberdade para escolher seu destino. A nova liderança terá de saber persuadir, não impor.
  • Muitos dogmas religiosos terão de ser revistos, como a indissolubilidade do casamento e a questão do aborto. As igrejas, de modo geral, deverão participar mais ativamente dos grandes problemas sociais, econômicos e culturais da sociedade.
  • O Estado : seu poder de coerção o autoriza a recorrer a várias formas de pressão ( multas, processos judiciais, prisão etc.) para fazer valer seu direito de cobrar impostos.
  • Segundo Max Weber, o Estado é a instituição social que tem o monopólio exclusivo da violência legítima, amparada na lei e legitimada pelo apoio da sociedade. Ele reserva para si o direito de impor e de obrigar. Qualquer outro uso da força ou coerção por bandos criminosos, soldados amotinados, grupos rebeldes, é ilegítimo e coibido pelo Estado. Ficamos à mercê dos bandidos, pois o Estado não consegue eliminar focos de violência e desrespeito à lei.
  • O Estado é essencialmente um agente de controle social com três componentes
  • ( território, população e instituições políticas).
  • Nação é um conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculos permanentes de idioma,religião, tradições, costumes e valores.
  • O Estado é a nação com um conjunto de instituições políticas, entre as quais um governo. É uma entidade abstrata. O governo muda, mas o Estado continua.
  • Os três poderes do Estado são: Executivo, Legislativo e Judiciário.
  • As formas de governo são: monarquia ( rei ou rainha ) ou republica
  • ( representante eleito pelo povo ).
  • Nas repúblicas modernas há dois tipos de regime: o parlamentarista e o presidencialista.

    Questões Propostas
    1) Defina o termo “Instituições Sociais” .
    2) Explique qual a diferença entre grupo social e instituição social.
    3) Quais as relações que diferenciam a instituição Família da instituição empresa?
    4) Cite os principais tipos de instituições sociais e fale um pouco sobre cada uma.
    5) Explique:
    a) Família monogâmica;
    b) Família poligâmica;
    c) Família poliândrica.
    6) Fale um pouco sobre as mudanças ocorridas no novo Código Civil brasileiro, que entrou em vigor a partir de 10 de janeiro de 2002.



.





terça-feira, 3 de maio de 2011

Jovens de Hoje - Professora: Elenilda


Leia o texto e faça sua produção sobre o tema: Jovens no Brasil de hoje

Os jovens de hoje
Estive fazendo um debate em sala de aula sobre o tema: “Como vivem os jovens de hoje?” E confesso que fiquei assustada com as respostas. Posso dizer que 90% disseram que os jovens de hoje vivem nas drogas, não querem mais saber de estudar, não respeitam mais ninguém e só querem saber de sexo. Os 10% responderam que é falta de limites dos pais. “Então mudei minha pergunta.” E você, o que espera da vida? A maioria pensa em estudar, para ter um futuro melhor, ajudar os pais e ter dinheiro. Alguns não sabiam ou não levaram a sério o assunto.
Então falei da juventude do meu tempo, desde a questão do sair somente com os pais, paquerar nem pensar, comprar coisas somente em épocas de festas etc. Logicamente riram, pois para alguns, isso não é possível nos dias de hoje.
Querem os melhores celulares, os melhores tênis, roupas de grife e sair em todos os lugares. Será que isso é liberdade? Hoje em dia muitos jovens mal conseguem viver e aproveitar a vida como jovens simplesmente
A sociedade tem culpa? Tem culpa sim, porque não permite o jovem antes dos 16 anos trabalharem fora, Aos 16 o jovem pode roubar e matar, e nada acontece, mas podem votar aos 16 anos, porque o voto é necessário para eleger políticos que pouco fazem em benefício deles.
Para muitos a esperança se tornou um desejo ingênuo. O jovem se tornou um produto da sociedade onde só o consumismo interessa. Muitos deixaram de ser espontâneos, e se tornaram céticos.
É preciso olhar para os nossos jovens, com certeza não teremos respostas e soluções para tantos problemas. E coloco aqui o final de um texto da oratória realizada em nossa escola:
“Sabemos que o sistema obriga os pais há trabalharem fora, e muitas vezes não existe um diálogo com os filhos por falta de tempo. É preciso arrumar urgentemente esse tempo de: olhar, conversar, aconselhar e notar seus filhos. Com isso quem sabe a vida deles se torna um pouquinho melhor”.
Os limites precisam ser dados, pois somente com eles os pais podem saber o que os filhos andam fazendo antes que algo mais grave aconteça.
Amiga, já fiz este tipo de debate em sala de aula e confesso as respostas foram iguais. O que se vê atualmente são jovens desocupados, onde os pais na maioria das vezes não têm limite. Os pais por sua vez têm sua parcela de culpa quando não cobra dos filhos responsabilidade. Outro dia assistindo uma matéria na TV me deparei com um depoimento de um pai bastante moderno, onde ele dizia que aceitava que a filha trouxesse o namorado para casa passar a noite com ele, pois assim se sentia despreocupado com relação a segurança da filha em virtude da violência. A repórter perguntou: mas, o senhor sabe que ela faz sexo dentro de casa e o senhor como se sente sabendo que sua filha de apenas 17 anos estar no quarto ao lado com o namorado? Ele respondeu: normal. Sinceramente é muito modernismo e um péssimo exemplo de pai que não sabe impor limites. Onde fica o respeito? São essas questões e outras que acontecem onde os jovens se sentem soltos, desocupados, não querem estudar e muitas vezes a culpa é dos pais. Por isso não é novidade um professor fazer um debate com temas como este e ter como resposta idéias que para eles o nosso tempo estar fora de moda. Portanto, enquanto os pais e as leis que regem este país não tiverem senso de responsabilidades são esses jovens que a sociedade estar produzindo. Há aqueles que culpam a escola, o professor, mas não olham que os princípios éticos e morais devem ser enfocados no ambiente familiar.
"Cada vez mais nos dias que correm, apercebemo-nos da Importância da educação que damos aos nossos filhos. Eles que são os jovens de hoje e se tornarão nos adultos de amanhã. São eles que irão determinar os dias num futuro próximo e serão eles os educadores de nossos netos. Isto me faz pensar seriamente nos valores que se têm perdido ao longo de gerações, muito provocado pela evolução dos tempos que correm rapidamente. Vemo-los crescer e adquirir um caráter próprio, assim como hábitos por vezes pouco aceitáveis e controversos. Cada vez adquirindo mais liberdade de movimento, mesadas que os permitem irem além do que se pretende que os possibilitam frequentar lugares e adquirir produtos não muito recomendáveis, tais como doses elevadas de bebidas alcoólicas e estupefacientes. E cada vez mais se vêm jovens cada vez mais jovens a iniciar uma vida de noitadas, povoando os diversos locais noturnos abertos até as tantas da madrugada. Dando precocemente inicio a uma vida sexual ativa, sem a preocupação e o cuidado cada vez mais indispensável e necessário. E mesmo que os Pais mais atentos imponham certas regras e limites, a revolta se faz ouvir, porque os colegas e amigos não possuem a obrigação de respeitar essas mesmas regras e limites. A tudo se quer ter acesso, e tudo se quer experimentar. Vivendo com o tipo de pensamento presente” Se os outros podem, porque não posso eu também!?”Muitos sãos os Pais que desconhecem os locais frequentados pelos seus filhos, desconhecem as companhias, e desconhecem os vícios, e estes últimos infelizmente, são cada vez mais usuais nos jovens de hoje. Sabemos que em todas as gerações anteriores, também existiu a necessidade de liberdade, de espaço, de provocar controvérsia, de afirmação, de expressão, de revolta. Mas, hoje os instrumentos que se encontram à disposição com aquisição facilitada são muito mais diversificados assim como perigosos. Muitos jovens se perdem pelo caminho, que supostamente deveria de ser saudável e seguro. Uns porque sua mente susceptível à fraqueza se deixa tentar por influências externas fragilizadas, outros porque não possuem o apoio e atenção necessários. Embora muitas vezes isto não aconteça por passividade dos progenitores, mas por imposição da sociedade em que vivemos, fazendo com que Pais e Mães tenham de se ausentar de casa cada vez mais horas e dias seguidos, obrigados a prescindir da companhia dos filhos, para que consigam dar-lhes minimamente uma vida condigna, ou pelo menos aquilo que nos dias de hoje adotarmos como vida condigna nesta sociedade tremendamente consumista e material, onde o estritamente necessário já não é suficiente para que a maioria se sinta grata, mas sim, causa frequente de estados alterados de stress. Cada vez mais se torna necessário reencontrar um equilíbrio, readquirir valores! Cada vez mais se torna imperativo que os jovens adquiram consciência de que não são as bebidas alcoólicas ou os estupefacientes que lhes dão liberdade, porque essa liberdade não passa de uma simples sensação tão momentânea quanto passageira. Não é real. A única realidade é o desconforto da ressaca, a dor provocada pela ansiedade da necessidade de satisfazer o vicia que se gera e ganha vida própria, exigindo ser alimentado. Será a isto que chamam liberdade? Ou será antes a verdadeira clausura total? Será a isto que chamam alegria de viver? Ou será isto apenas um embuste que afasta os nossos jovens da verdadeira alegria de viver? Os jovens devem viver as suas próprias vidas. Devem ter as suas próprias experiências. Só assim crescerão interiormente. Mas, estará a maioria a ser preparada e adequadamente consciencializada para os desafios desta sociedade moderna? Que cada Pai e cada Mãe possam empreender uma viagem ao mais profundo de seu ser, perscrutando bem no fundo de suas consciências onde ficaram os verdadeiros valores dos laços familiares. E que se deixando guiar pelo amor possam ajudar não só os seus próprios filhos, mas também, os colegas e amigos dos seus filhos a vislumbrar um rumo, não impondo, mas aconselhando. Não exigindo, mas amando. Não criticando, mas ajudando. Hoje em dia a maioria dos jovens já mal consegue viver a juventude em pleno, experimentando a alegria de se ser e sentir jovem. Que cada Pai consiga ser o PAI que seu filho (a) necessita! Que cada Mãe consiga ser a MÃE que seu filho (a) necessita! Que o Amor e a Paz possam invadir inudando completamente todos os lares e famílias deste planeta a que chamamos terra, permitindo que todos os nossos jovens possam crescer fisicamente e mentalmente saudáveis!"

Gravidez na adolescência
A gravidez precoce ou a gravidez na adolescência , mais do que um problema para a mãe adolescente e a família, é um problema de saúde pública. Estima-se que no Brasil, uma entre cada quatro mulheres que são mães, tem menos de 20 anos de idade. Essas jovens raramente  estão preparadas fisicamente e muito menos psicologicamente para serem mães.
Hoje em dia não é raro vermos adolescentes com 13 ou 14 anos a espera do seu primeiro filho. Além de essas jovens serem mães muito cedo, elas perdem parte da infância e precisam amadurecer muito cedo. A parte da fantasia e do faz de conta de se brincar com bonecas desaparece na hora do parto e dá lugar ao medo, angústia, solidão e rejeição.
A adolescente precisa ser apoiada pela família e pelo futuro pai da criança. Depois de confirmada a gravidez, não adianta à adolescente se revoltar, e muito menos os pais se revoltarem. Nestes casos não vale a pena chorar pelo ‘leite derramado’.
O apoio e a conversa é a melhor coisa a ser feita neste momento, já que provavelmente antes da gravidez o diálogo entre filha e pais não deve ter existido. A jovem vai sofrer sérias transformações no corpo e precisa de apoio para poder lidar com isso. Mas deixe claro que apoio não significa transferência de problema; ela é a mãe e a responsabilidade maior é dela.
Por vezes essa gravidez precoce acontece pela falta da famosa conversa com os jovens; muitos pais têm vergonha ou acham desnecessário conversar com os jovens e acham que esse papel é da escola. É por isso que os jovens começam muito cedo a vida sexual e de forma errada, sem estarem preparados para as conseqüências dos seus atos.
Um filho precoce só vai atrapalhar os planos dos jovens. Por vezes eles abandonam os estudos ou adiam os sonhos que acabam nunca se concretizando já que eles têm uma responsabilidade muito maior para lidar nessa fase de planejamento de sonhos.
Isso pode fazer com que o adolescente cresça e seja um adulto frustrado com a sua vida, sentindo que poderia ter feito muito mais, realizado os sonhos se não fosse a gravidez precoce. Não estamos falando só da menina, incluímos  também neste tema os meninos que por vezes terão de assumir a responsabilidade de uma família em plena adolescência.
É por isso que o cuidado, a conversa e o senso de responsabilidade devem estar sempre presentes. Melhor se precaver antes de engravidar, há muitos métodos anticoncepcionais eficientes desde que usados corretamente e com responsabilidade.

Jovens indígenas
Antigamente os jovens índios eram mais responsáveis, hoje com a modernização os jovens índios estão deixando um pouco de lado a nossa cultura, o consumo de álcool esta uma coisa seria, devemos para e se conscientizar na nossa cultura por que sem ela nós ficamos sem nada, é o mesmo de não existir.
Para começar nós temos que cuidar da natureza que esta um pouco devastada, se cada um começasse a plantar em cada mata umas 100 mudas de arvores, seria muito importante não só para a natureza mais também para todo planeta.
Sei que nós temos muita terra mais o pouco que temos devemos cuidar, e conscientizar aos outros que tem muita terra a fazer a mesma coisa para que só assim possa ter um futuro melhor.

Jovens e as drogas
O que leva um jovem a experimentar as drogas não são os problemas emocionais da adolescência, mas a curiosidade. Afinal, o que as pessoas sentem quando usam drogas? Que tipo de prazer elas dão? A cada dia, sentimos uma necessidade ainda maior em desvendar o mistério de algo que a sociedade tenta ocultar e proibir. Campanhas e propagandas só nos incentivam a dizer não às drogas – pois então, vamos saber o que deve ser negado e por que.
A maioria dos jovens que usam drogas garante que experimentou por curiosidade, para saber que tipo de sensações a química proporcionaria. De acordo com os médicos, porém, na imensa maioria das vezes, quem experimenta uma droga pela primeira vez diz que não sentiu absolutamente nada. Algumas pessoas têm que tentar várias vezes para começar a perceber uma diferença.
Outra razão bastante forte para o jovem procurar as drogas é a necessidade de um “remédio” para seus problemas, sejam eles físicos ou emocionais. Muitas vezes, sentimo-nos tão depressivos, tão tímidos, tão incapazes, que seríamos capazes de buscar qualquer “remédio” que nos trouxesse alívio – e vamos direto às bebidas e às drogas. Certo, ambos alteram consideravelmente nosso estado de humor e espírito, proporcionando sensação de poder e força física e mental. Só que os efeitos passam e, aí, teremos três problemas: o mal-estar volta, o arrependimento bate à nossa porta e a dependência começa a se instalar.
De qualquer forma, estamos iniciando a vida adulta, ganhamos autonomia, queremos desafiar o mundo, ultrapassar barreiras e entender o que há de tão perigoso nessas substâncias. Então, antes de buscar essa “automedicação”, vamos matar nossa curiosidade e saber mais sobre algumas delas.

Divertimento do jovem
A diversão entre os jovens é algo bastante comum, porém, alguns comportamentos, oriundo dela tem preocupando, tanto os pais quanto educadores, na busca de um melhor tipo de lazer e a formação social para os jovens, favorecendo os comportamentos socialmente aceitáveis na escola e na sociedade, evitando assim, condutas relacionadas à delinqüência. As atividades de diversão podem ser das mais diversas: desde a leitura, passeio com amigos, visitas familiares a jogos etc., estas destacam uma identificação com a função de descanso ou divertimento e até mesmo desenvolvimento da personalidade. Neste contexto, o cotidiano das pessoas pode proporcionar atividades capazes de construir hábitos, seja para o indivíduo sozinho ou um grupo, formando costumes de prazer ou aborrecimento, como também, de informação, envolvimento social e cultural. Contudo acompanhamos uma quantidade de reclamações divulgadas no dia a dia e que circulam entre os pais, as escolas e a mídia em geral sobre a intensidade da agressividade e comportamentos delinqüentes quando em ócio ou tempo livre mal empregado entre os jovens. Assim, este fenômeno tem recebido explicações das mais diversas variáveis que interessa aos estudiosos da ciência humana e social, principalmente, quando diz respeito aos fatores subjacentes a variação da violência que nem sempre acontece de maneira visivelmente explicável. Este fenômeno poderia ser encontrado como conduta anti-social a qual se refere à não conscientização das normas que devem ser respeitadas, ou seja, são condutas que incomodam, mas não causam necessariamente danos físicos as outras pessoas; são apenas travessuras dos jovens ou simplesmente a busca em romper com algumas leis sociais; bem como, a conduta delitiva, estas podem ser concebidas como merecedoras de punição, capazes de causar danos graves, morais e/ou físicos. Sendo assim, um estudo desenvolvido por Formiga (2005) com 710 sujeitos, de ambos os sexos e idade entre 15 e 21 anos, os quais responderam uma escala dos hábitos de lazer e sobre condutas anti-sociais e delitivas, observou-se que um tipo de habito de lazer hedonista – busca prazer individual e imediato – e o Lúdico – correspondente ao caráter de jogos, divertimentos mais instrumentais – foram capazes de predizer as condutas anti-sociais e delitivas; por outro lado, o tipo de hábito de lazer instrutivo – busca a formação intelectual e cultural – foi capaz de predizer negativamente essas condutas. Os resultados mostraram que, alguns tipos de lazer, que enfatizam a diversão podem provocar comportamentos capazes de romperem com as normas socialmente aceitáveis. Considerar o tipo de lazer na prevenção de comportamentos delinqüentes entre os jovens, fazendo com que esses organizem melhor seu tempo e o tipo de diversão poderá desenvolver fatores de proteção psicológica e social.